sábado, 17 de outubro de 2009

Vacinas: Administração não é acto exclusivo de enfermeiros - Ordem dos Farmacêuticos


"A Ordem dos Farmacêuticos defendeu hoje que dar vacinas não é um acto exclusivo de enfermeiros, considerando "corporativista" a atitude da Ordem que os representa, que interpôs uma acção em tribunal contra os farmacêuticos.


.A Ordem dos Enfermeiros anunciou hoje ter interposto no Tribunal Administrativo uma acção administrativa comum contra a "prática ilícita e usurpação ilegal das competências dos enfermeiros", a propósito da administração de vacinas por "profissionais não legalmente habilitados" nas farmácias.


.A acção administrativa, igualmente dirigida contra a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, surge depois de a Ordem dos Enfermeiros ter tido "conhecimento de farmácias em que a administração de vacinas foi efectuada por farmacêuticos ou técnicos de farmácia".


quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Gripe A: Saúde 24 e Governo recrutam em separado

O Ministério da Saúde e a linha Saúde 24, gerida pela empresa Linha de Cuidados de Saúde SA em colaboração com a Direcção-Geral de Saúde, estão a recrutar enfermeiros em iniciativas separadas. Os anúncios estão nos sítios da Internet da Direcção-Geral de Saúde e da linha Saúde 24.

A Direcção-Geral está a recrutar enfermeiros para colaborarem no atendimento apenas sobre a Gripe A em regime de turnos. Neste caso são pedidos enfermeiros para Lisboa, Évora, Coimbra e Castelo Branco. Já na iniciativa da linha Saúde 24 estão a ser recrutados enfermeiros para prestarem esclarecimentos sobre qualquer tipo de doença. Os locais de trabalho são, neste caso, em Lisboa e Porto.

Depois de a própria ministra assumir que a linha Saúde 24 não estava a cumprir o contrato firmado surgem iniciativas para reforçar o atendimento do 808 24 24 24.

As ofertas de emprego surgem dias depois das notícias que davam conta que a linha de Saúde 24 tem atendido apenas 30% das chamadas a que se propôs. Na altura, Ana Jorge contabilizou as «falhas» do atendimento. A ministra explicou que a empresa se tinha comprometido a atender, no mínimo, 10 mil chamadas por dia, mas que a Saúde 24 só estava a responder a 3 mil.

Na terça-feira, a ministra Ana Jorge admitiu estar a estudar a melhor forma de melhorar o atendimento da linha.

«A Direcção-Geral da Saúde, que gere o atendimento da linha em colaboração com a empresa, tem estado a desencadear uma série de processos para responder e aliviar essas questões quer do atendimento mais rápido, quer do retorno», afirmou Ana Jorge, citada pela «Lusa».

Antes, as medidas adoptadas iriam ser tomadas em «colaboração», uma vez que a Saúde 24 é gerida quer pela Direcção-Geral de Saúde, quer pela empresa Linha de Cuidados de Saúde SA, agora, Ministério e Saúde 24 adoptam recrutamentos em separado.


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domingo, 4 de outubro de 2009

FNAEE e Gripe A




ESTUDANTES DE ENFERMAGEM RECLAMAM PARTICIPAÇÃO ACTIVA NOS PLANOS DE CONTINGÊNCIA DA GRIPE A


A Federação Nacional de Associações de Estudantes de Enfermagem (FNAEE) defende a inclusão dos estudantes de Enfermagem no plano prioritário de vacinação, a alteração dos seguros escolares para que passem a abranger as infecções por H1N1 e uma maior participação dos alunos nos grupos de trabalho dos planos de contingência.

A estrutura que representa os estudantes de Enfermagem considera “fulcral” que estes alunos sejam ouvidos na questão da prevenção e combate à Gripe A. “É importante que, pelo menos um estudante, seja incluído nos grupos de trabalho do plano de contingência”, sublinha Ricardo Martins, presidente da FNAEE, ao Canal UP.

Como são estudantes da área da saúde “terão uma visão e opinião diferente e mais pormenorizada com aspectos pertinentes relativamente à posição dos estudantes face à pandemia”.

À semelhança da posição assumida pela Associação Nacional de Estudantes de Medicina, a estrutura que representa os alunos de Enfermagem também exige a inclusão destes alunos nos grupos prioritários de vacinação da Gripe A.

“Como os enfermeiros, e outros profissionais de saúde, os estudantes de Enfermagem em ensino clínico estão expostos aos mesmos factores de contaminação que os anteriores”, argumenta a FNAEE em comunicado.

Outra das propostas da federação passa pela actualização dos seguros de saúde escolares dos estudantes de Enfermagem, com a “inclusão de uma cláusula relativa à gripe e à infecção causada pelo vírus H1N1”.

Além disso, a FNAEE reclama a disponibilização de informação sobre o plano de contingência e as medidas a tomar em caso suspeita ou contágio nos sites das instituições de Ensino Superior, assim como sessões de esclarecimento sobre a Gripe A nos primeiros dias de aulas.


Ana Oliveira